Os líderes precisam começar a pensar
como agente de mudanças. A questão não está somente em como adquirir novos
conceitos e habilidades, mas também em como desaprender o que não é mais útil à
organização, e isto envolve ansiedade, atitude defensiva e resistência a
mudanças. É preciso refletir sobre os modelos administrativos existentes em
algumas organizações, que não permitem a implementação dos conceitos de
liderança por manterem uma cultura mecanicista, em que predomina o papel do
chefe ou do gerente voltado apenas para o acompanhamento dos processos e
obtenção dos resultados.
A mudança deverá começar pelo
comportamento do líder e pela incorporação de novas definições nos processos e
rotinas organizacionais. Como agente de mudança, precisa aceitar, de forma
corajosa, romper com conceitos ultrapassados da cultura organizacional e dar
início a um novo processo de construção cultural, mediante novos procedimentos.
Surge, assim, a importância do líder transformacional caracterizado pela
capacidade de realizar mudanças, inovações e redes de relacionamentos.
Ele incentiva seguidores não apenas para
guiarem-se por ele de modo pessoal, mas para acreditarem na visão da
transformação organizacional, e dedicarem-se à nova visão e auxiliarem a
constituir um novo processo, comprometendo-se com os resultados alcançados. O
líder deve ser persistente para conduzir a organização em direção a uma nova
maneira de fazer as coisas e de pensar. Os líderes eficazes dos próximos anos
deverão ter fortes valores e fé na capacidade de crescimento das pessoas. Serão
capazes de construir uma imagem da sociedade na qual gostariam que as suas
organizações e eles mesmos a vivessem.
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